sexta-feira, 14 de outubro de 2011

LEGACY OF KAIN: SOUL REAVER!

Escrito e editado por: Mr.Gameworld

Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Windows/Playstation/Dreamcast
Ano de Lançamento: 1999/2000
Produtora: Crystal Dynamics/Eidos
Revisão: Soul Reaver teve seu lançamento em 1999 para PC e PSX, seguido da versão de Dreamcast em 2000. O game foi um sucesso na época,  sendo reconhecido até hoje como um dos mais influentes de seu gênero. Além de ter introduzindo aos games de Ação/Aventura conceitos hoje muito conhecidos, com exploração e sistema de Puzzles característicos, Soul Reaver ainda conta com um enredo extremamente complexo e profundo (sem dúvida um dos pontos mais altos do jogo). Agora, vamos justamente à ele: após fatos ocorridos no passado, o Reino de Nosgoth passou a ser dividido entre humanos e vampiros. Porém, os vampiros tinham o domínio de tudo, transformando os humanos em seus servos (fora alguns rebeldes que insistiam em lutar). No topo do Império estava o mais poderoso e evoluído vampiro: o Imperador Kain (que teve sua história introduzida em Blood Omen). Para dar força ao seu Império, Kain criou como seguidores seis Tenentes Vampiros, que por sua vez eram lideres de seus respectivos clãs. Para Kain era inadmissível que algum de seus seguidores se tornasse mais evoluído do que ele. Porem, certo dia o Tenente Raziel se aproxima do trono do Imperador para lhe mostrar uma nova etapa do processo evolutivo dos vampiros: suas asas, que imediatamente causam inveja em Kain, que  sem piedade as arranca. Raziel é condenado a sofrer a tortura do mundo espiritual, sendo jogado no gigantesco abismo que dividia os vários territórios de Nosgoth. Apos sentir a dor das águas queimando seu corpo (uma das grandes fraquezas dos vampiros terrestres), Raziel chega ao fim do abismo. Em meio às sombras do Plano Espiritual, ele passa a se comunicar com uma entidade conhecida como "O Deus Ancião", que se manifesta apenas através de sua voz, incentivando Raziel a vingar-se de Kain (além de lhe conceder a capacidade de retornar ao Plano Material). Agora cabe a você guiar o "Arrebatador de Almas" para o sucesso em sua difícil missão: retornar ao mundo material, conseguir o poder máximo para superar seu criador Kain e só assim alcançar a tão esperada vingança por todo o sofrimento que lhe foi dado injustamente!

Jogabilidade: a jogabilidade de Soul Reaver é muito interessante! Em meio aos imensos cenários do game, existem muitos itens e passagens secretas, que trazem ao Gameplay um clima de exploração muito mais complexo em comparação à outros games de sua época. Não é difícil perceber alguns elementos que com o tempo se tornaram muito familiares nos games de Ação/Aventura (especialmente na geração Playstation 2): Raziel conta com ambientes repletos de escaladas, Puzzles a serem superados, plataformas a serem alcançadas, cavernas a serem exploradas e Boss Battles  para completar cada área principal da história, tudo isso em ambientes muito amplos. Para tornar suas buscas ainda mais interessantes, os dois planos citados acima (Material e Espiritual) por si só se tornam enigmas: certas localidades podem ter sua geografia e arquitetura drasticamente alteradas na mudança de um plano para o outro, sendo assim necessário estar atento para tais mudança, intercalando entre os dois planos para encontrar as soluções para o seguimento do jogo. Além disso, alguns Puzzles de arrastar e organizar blocos (comuns em outros famosos títulos, como God Of War, por exemplo) também aparecem muito por aqui, das mais variadas formas, tudo de maneira muito bem pensada. Já nos combates, Raziel conta inicialmente com suas garras, com as quais uma sequencia básica de três ataques pode ser executada através do botão Quadrado. No Plano Espiritual, os inimigos mortos deixam suas almas vagando, que podem ser devoradas por Raziel para recuperar sua energia. Já no Plano Material (onde os inimigos são bem mais fortes), é necessário ter algum tipo de arma para realmente executar seus adversários. Algumas armas serão encontradas em seu caminho, sendo elas lanças e tochas! De posse de uma lança, por exemplo, você deverá bater em seus inimigos até deixá-los tontos. Quando isso ocorrer, basta apertar o botão Triângulo para empalá-los, assim os fazendo definitivamente morrer e deixar suas almas (vale lembrar que é possível retirar a lança do corpo para seguir usando-a). Já com as tochas, é necessário acendê-las nas fogueiras que eventualmente são encontradas. Estando acesas, o processo é semelhante ao citado com as lanças (deixar os vampiros tontos e queimá-los, também com o Triângulo). Caso você não encontre nenhuma arma, é possível usar os próprios cenários a seu favor: as águas, por exemplo, tem grande poder contra os vampiros terrestres! Basta arremessá-los nas águas e eles estarão mortos! Outros objetos como as fogueiras ou as estacas de paredes ou portões também podem servir! Mas isso são preocupações do inicio do game, pois com o passar do tempo, você terá ainda poderosas magias e uma arma fixa (que tem seu uso dependente da vida de Raziel, que deve estar cheia)! Sem dúvida, uma jogabilidade cheia de peculiaridades, onde o raciocínio é sempre necessário!

Pros: os gráficos são excelentes em todos os lançamentos (muitas vezes lembrados com um dos melhores de seu gênero na época); a trilha sonora é impecável, com canções que potencializam o clima obscuro do jogo; jogabilidade muito interessante, envolvida por muitos detalhes característicos que foram levados para uma geração inteira, com conceitos de exploração que se tornaram lei nos games de Ação/Aventura; a inteligência artificial chama a atenção, talvez não tanto com os vampiros, mas com os humanos. Basta um minimo deslize no território deles e sua cabeça será caçada para o resto do jogo; o clima da aventura é sombrio e perturbador de uma forma muito sua, gerando uma sensação de tensão e expectativa no jogador (você saberá do que eu estou falando quando chegar nos domínios de Zephon); o enredo é excelente, conseguindo ser profundo mesmo utilizando-se de um tema que de certa forma é previsível. Mas a forma com que ele foi explorado retira Soul Reaver dos clichês; as Boss Battles são estratégicas e todas muito marcantes; a exploração em ambientes de campo aberto é tão extensa que parece impressionante para sua época. Existe uma infinidade de lugares que podem ser alcançados através de novas habilidades que são adquiridas pelo protagonista, sendo esse também um ponto muito positivo para o Gameplay (é realmente gratificante ver Raziel evoluir ao longo das várias horas de jogo).

Contras: um ponto da jogabilidade deixou muito a desejar: o vôo de Raziel! Não estou querendo dizer que o vôo deveria ter mais distância, mas sim mais precisão. Parece haver um intervalo entre o momento que você aperta o botão para o momento que Raziel de fato abre as asas. Resultado: em alguns pontos, se você não calcular bem a distância do local que deseja alcançar, prepare-se para subir tudo novamente (não vou mentir: as vezes isso é um teste de paciência)!

Screenshots:











Trailer:


Considerações Finais: Legacy Of Kain: Soul Reaver é para mim um dos melhores games de Ação/Aventura de todos os tempos. E para muitos mais, é também um dos mais inovadores, tendo introduzido ao mundo dos games uma série de ideias que alterariam os rumos das produções de seu gênero.  É difícil não perceber elementos de Soul Reaver em outros títulos que o seguiram, especialmente na outra geração, já no Playstation 2 (onde os games de Ação/Aventura, especialmente os mais voltados ao Hack N' Slash, alcançaram um alto cargo de respeito). Não é a toa que esse game esteve estampado em muitas revistas e outras mídias de games por muitos e muitos anos, tendo se tornado um dos maiores sucessos da era PSX (quase que um símbolo de sua geração), acarretando em excelentes continuações que em breve estarão aqui pelo Blog também. Se você ainda não experimentou essa sensacional aventura nos territórios assustadores de Nosgoth, onde você poderá presenciar um Gameplay repleto de possibilidades, com combates e Puzzles que forçam uma boa dose de raciocínio, não perca mais tempo! Corra para seu videogame (ou PC) e jogue-o! O Mr.Gameworld garante à você que não vai se arrepender! Um forte abraço a todos! Nos vemos logo mais!


9 comentários:

  1. Ta aí um game que preciso jogar. Não joguei ele no PS1 na época porque estava muito ocupado com RPGs. è impressão minha ou este game inspirou a jogabilidade de God of War? Eu terminei os 5 GoW e agora ficou uma lacuna para jogos de ação/aventura, acho que Legacy of Kain parece ser uma boa idéia.

    ResponderExcluir
  2. Não, você não está errado! Soul Reaver foi uma clara incluencia para boa parte dos games de ação/aventura do PS2. Porem, ele beeeeeeeeeeem parado se comparado com eles. O foco do game não são os combates em si, mas sim a exploração. Legacy Of Kain como um todo é uma excelente série, e Soul Reaver especificamente é um dos games que eu mais joguei na minha vida XD. Vale a pena mesmo!

    ResponderExcluir
  3. Soul Reaver :D joguei mt esse jogo na epoca do ps1
    realmente a historia eh bem elaborada agora no 2 achei q caiu um pouco D:
    eh um otimo jogo para aqueles q gostam de vampiros e tal

    ResponderExcluir
  4. -
    A Saga é cheia de intrigas e traições, sem deixar de citar que a história dos Auxiliares de Kain, a função de cada um, a forma de evolução dos vampiros é explorada de maneira brutalmente fantástica. Fechei altas vezes.
    Sendo esse (Soul Reaver), na minha opinião, o melhor game da franquia e do console (ficando com Castlevania SotN em 2º)

    Porém, gráficos bons? Avá...Basta mirar no rosto do nosso protagonista para perceber a pirâmide...Só escapa do SR2 pra frente. (não que isso influencie na sua mecânica)

    E creio que, no quesito Contras, encaixaria mais as lacunas de tempo, o vai e vem nas dimensões, que dificulta bastante o entendimento da história ou o fato de algumas Cutscenes tragarem um tempo drástico.

    Abraço (;

    ResponderExcluir
  5. Juão Lucas : Não creio que as dimensões dificultem o intendimento da história. Quanto aos gráficos eu acho que eles são bons sim. O cenário é bem detalhado, o personagem tambem. Temos que levar em consideração que estamos falando de PSX e Dreamcast. Para a época Soul Reaver tinha bons gráficos. Já o Soul Reaver 2 sim tem gráficos ruins em minha opinião. Se forçando um pouco a barra, podemos dizer que ele podia ser um game de PSX ao inves de PS2. É verdade que foram poucos anos de diferença, mas as possibilidades já eram outras, pois a nova geração já havia chegado. Os gráficos ficaram realmente bons somente em Defiance, claro, isso tudo em minha modesta opinião!

    ResponderExcluir
  6. Eu nem vi o Defiance da serie
    fui espoliado com o final dele /why???
    mas acho q eh uma otima pedida mesmo assim...
    tb achei legais os graficos do SR do PSX tipo..todo um cenario 3D bem elaborado feito ainda em 2 mundos
    bem feito tb eh aquele poder de atravessar as grades
    fiquei doidinho quando consegui a soul reaver XD
    qualquer dano eu trocava de mundo pra não perde-la XD

    ResponderExcluir
  7. Time Keeper: É o que eu digo. Para o PSX o game tinha graficos muito bons. Alias ... fico mais tranquilo em saber que eu não sou o unico que mudava de mundo por qualuqer dano para recuperar a Soul Reaver. Axei que eu estava sozinho nessa XD HAhHAhHAhHAhHAHhHAhHAhH!

    ResponderExcluir
  8. SAKSAUKUKASKU!
    Tenso mesmo é que num rola sair um LoK 6 "/

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...